A história da bicicleta como meio de transporte começou há

Hoje a Holanda tem extensas ciclovias em óptimas condições, que percorrem não só as principais cidades como também ligam estas aos subúrbios e aos meios rurais. Os ciclistas têm locais de espera especiais nos semáforos (em frente aos carros, para serem visíveis) e têm “atalhos” especiais nos cruzamentos, onde podem virar à direita sem esperar pelo verde dos semáforos.
Todas as zonas residenciais têm um limite de 30km/h e estruturas físicas (árvores, pilaretes, lombas, estradas mais estreitas) que condicionam o trânsito de carros.
As cidades têm extensos parques para bicicletas, especialmente em todas as estações de comboios (urbanos, suburbanos e regionais) e metro (onde costumam ter guardas, câmaras de vídeo e até oficinas para bicicletas). Os transportes públicos estão extremamente bem coordenados e as estações de comboio têm quase todas um rent-a-bike.
As leis protegem os ciclistas: o automobilista será culpado em quase todas as ocasiões em que houver acidentes com bicicletas.
Para assegurar que todos percebem bem o esquema da coisa, as crianças têm aulas de condução de bicicletas na escola primária, onde têm de passar num teste supervisionado pela polícia de trânsito. Ao tirar a carta os automobilistas são ensinados a respeitar os peões e as bicicletas.
Estamos com mais de um século de atraso... será que aprendemos com os bons exemplos?
Quem já leu Almeida Garret sabe que já na altura ele comparava as ruas de Paris às nossas, especialmente Lisboa, nomeadamente à manutenção que a nossa calçada portuguesa obrigava. Como éramos um país rico...ou seja, bons exemplos nós temos, mas...a Holanda é plana e blaábláblá e blá,blá e transportes bem coordenados e blá...ou seja, quem sabe mais 200 anos...
ResponderEliminarO que têm os nórdicos a mais que nós? Os Holandeses, um PAIS PLANO. Tão plano que para a única vez que fazem ponto de embraiagem em automóvel, é nas aulas de condução, quando são obrigados a parar nas rampas das pontes sobre os canais. Não há montanhas, não há escaladas. E há frio, há sempre frio.
ResponderEliminarEssa do plano é recorrente. Uma das cidades que mais aderiu à bicicleta como meio de transporte foi São Franscisco e garanto-lhe que é uma cidade muito mais acidentada que Lisboa e Porto.
ResponderEliminarE o frio é verdade. Mas quer saber uma curiosidade? Já tive o prazer de visitar os nórdicos e digo-lhe que eles passam muito menos frio do que nós. Eles aquecem não só as casas, como os escritórios, as faculdades, etc. Em Portugal gosta-se muito de gelar os pezinhos, apesar de termos um Inverno ameno. Já entrei em muita casa portuguesa onde estava mais frio dentro de casa que na rua e nem lhe vou falar de onde trabalho nem da faculdade onde estou a tirar um mestrado, porque chegou ao ponto de ter que comprar a meias um aquecedor com o pessoal todo do trabalho. É um susto.
Sobre S.Francisco e Lisboa, recomendo a leitura:
ResponderEliminarhttp://velocipedia.blogspot.com/2010/10/lisboa-e-sao-francisco-diferenca-esta.html